segunda-feira, 13 de julho de 2009

receita de sobremesas sobremesa de grão


Ingredientes:
Creme
- 1 litro de água
- 2 xícaras (chá) de grão-de-bico
- 2 colheres (sopa) de amido de milho
- 2 latas de leite condensado
- 2 latas de leite (usar a lata de leite condensado como medida)
Ingredientes: Pavê
- 1 1/2 pacote de bolacha champagne
- 6 kiwis descascados e cortados em rodelas
- 2 xícaras (chá) de leite misturado com 1 colher (chá) de água de laranjeira ou essência de sua preferência
- creme de grão-de-bico

Modo de preparo:
Numa panela de pressão com 1 litro de água cozinhe 2 xícaras (chá) de grão-de-bico. Transfira o grão-de-bico (cozido) para um liquidificador e aos poucos acrescente 2 colheres (sopa) de amido de milho dissolvido em 2 latas de leite condensado e a mesma medida de leite condensado), 2 latas de leite condensado e bata bem. Em seguida, despeje a mistura numa panela, em fogo médio, e cozinhe até ferver, mexendo sempre. Reserve.
Modo de Preparo: Pavê
Numa tigela com 2 xícaras (chá) de leite misturado com 1 colher (chá) de água de laranjeira ou essência de sua preferência, mergulhe rapidamente 1 1/2 pacote de bolacha champagne. Forre o fundo de uma travessa retangular com uma camada de bolachas embebidas no leite, depois coloque metade do creme de grão-de-bico e faça uma camada de kiwis (6 kiwis descascados e cortados em rodelas). Repita as camadas. Leve para a geladeira.

receita de sobremesas pudim de pão integral


Ingredientes:
14 fatias de pão integral sem casca em cubinhos
1 xícara (chá) de passas
4 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
4 e 1/2 xícaras (chá) de água
1 e 1/2 xícaras (chá) de leite em pó integral
1 colher (chá) de canela em pó

Modo de preparo:
Coloque o pão e as passas numa tigela grande. Bata os demais ingredientes no liquidificador. Despeje e líquido liquidificado na tigela e deixe descansar por 10 minutos.
Leve ao forno médio (180º) pré-aquecido, em banho-maria, para assar por cerca de 1h e 50 min, em uma forma de cano com 25 cm de diâmetro, untada com manteiga.
Desenforme depois de frio.
Dica:
Pré-aqueça a água do banho-maria. Usar água fria retarda o cozimento e aumenta o tempo no forno.

receita de sobremesas brigadeirãoPudim de Iogurte com Calda de Morango


Ingredientes:
1 lata de leite condensado
1 lata de leite
2 copos de iogurte natural

Calda

2 xícaras (chá) de geléia de morango
300 ml de água
3 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro

Modo de preparo:
Bata no liquidificador todos os ingredientes. Coloque numa forma úmida de pudim e leve para assar em banho Maria, por 40 minutos em forno médio. Leve para gelar e desenforme. Sirva com calda vermelha.

Calda

Coloque todos os ingredientes numa panela e leve ao fogo por 10 minutos até encorpar. Leve para gelar e cubra o pudim.

receita de sobremesas Pudim de Coco com Mel


Ingredientes:
1 xícara (chá) de açúcar
4 ovos
2 xícaras (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de manteiga derretida
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
150 gr de coco ralado
1/2 xícara (chá) de mel
1 colher (chá) de essência de baunilha

Modo de preparo:
Misture muito bem todos os ingredientes ou bata-os no liquidificador.
Coloque em fôrma caramelada e leve ao microondas por 10 a 12 minutos na potência alta. Desenforme depois de frio.
Decore com coco raspado e mel.

receita de sobremesas Mouse de Maracujá


Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
A mesma medida de suco de maracujá concentrado
2 colheres (chá) de gelatina de maracujá

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Ponha em um refratário e leve a geladeira para gelar. Decore a gosto.

receita de sobremesas Ganache de Chocolate ao Maracujá


Ingredientes:
250 gr de chocolate meio amargo
150 ml de creme de leite fresco
1 maracujá
4 colheres (sopa) de açúcar
1/2 xícara (chá) de água

Modo de preparo:
Derreta o Chocolate em banho Maria e acrescente o creme de leite, misturando até que fique homogêneo. Divida em quatro taças e reserve na geladeira por pelo menos 2 horas.
Na hora de servir, em uma panela, combine a água, açúcar e a polpa do maracujá. Se desejar, coloque mais açúcar. Deixe cozinhar em fogo baixo e não mexa demais, para não endurecer.
Assim que virar uma calda grossa, desligue o fogo, deixe mornar e divida a calda, colocando por cima das taças geladas.
Sirva imediatamente.

receita de sobremesas Estrogonofe de Chocolate e Nozes


Ingredientes:
2 latas de leite condensado
2 latas de creme de leite
1 lata de leite
3 ovos
5 colheres (sopa) de chocolate em pó
200 gr de nozes picada
200 gr de chocolate ralado
200 gr de chocolate meio amargo ralado

Modo de preparo:
Faça um brigadeiro mole com o leite condensado, o chocolate em pó, o leite e as gemas. Deixe esfriar.
Junte o creme de leite, os chocolates ralados e as nozes picadas.
Bata as claras em neve, misture e leve à geladeira. Enfeite com chocolate picado e nozes.

receita de sobremesas brigadeirão


Ingredientes:

3 ovos inteiros
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 xícara de chocolate em pó
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sopa) de margarina

Modo de preparo:

Derreta a margarina por 20 segundos no microondas. Retire do forno e misture bem todos os demais ingredientes. Despeje essa mistura numa forma própria para microondas ou num pirex redondo untado. Leve ao microondas por 8 minutos na potência máxima. Retire do forno e deixe esfriar. Desenforme, jogue o granulado por cima e leve a geladeira. Sirva gelado.

receita de sobremesas brigadeirão branco


Ingredientes:
1 lata de leite condensado
4 ovos
1 colher (sopa) de manteiga
1 lata de creme de leite sem soro
250 gr de chocolate branco picado
1/4 xícara (chá) de açúcar

Modo de preparo:
Coloque a manteiga em um refratário e leve ao microondas por 30 segundos na potência alta. Reserve.
Coloque o chocolate branco em um refratário e leve ao microondas por 2 a 3 minutos na potência média. Mexa e reserve. Coloque no liquidificador o leite condensado, os ovos, a manteiga derretida, o creme de leite, o chocolate derretido e o açúcar. Bata bem e coloque em uma fôrma de anel untada com manteiga. Leve ao microondas por 7 a 8 minutos na potência alta. Desenforme morno, decore com chocolate branco granulado e cerejas.

receita de sobremesas brigadeirão branco


Ingredientes:
1 lata de leite condensado
4 ovos
1 colher (sopa) de manteiga
1 lata de creme de leite sem soro
250 gr de chocolate branco picado
1/4 xícara (chá) de açúcar

Modo de preparo:
Coloque a manteiga em um refratário e leve ao microondas por 30 segundos na potência alta. Reserve.
Coloque o chocolate branco em um refratário e leve ao microondas por 2 a 3 minutos na potência média. Mexa e reserve. Coloque no liquidificador o leite condensado, os ovos, a manteiga derretida, o creme de leite, o chocolate derretido e o açúcar. Bata bem e coloque em uma fôrma de anel untada com manteiga. Leve ao microondas por 7 a 8 minutos na potência alta. Desenforme morno, decore com chocolate branco granulado e cerejas.

receita de sobremesas brigadeirão branco


Ingredientes:
1 lata de leite condensado
4 ovos
1 colher (sopa) de manteiga
1 lata de creme de leite sem soro
250 gr de chocolate branco picado
1/4 xícara (chá) de açúcar

Modo de preparo:
Coloque a manteiga em um refratário e leve ao microondas por 30 segundos na potência alta. Reserve.
Coloque o chocolate branco em um refratário e leve ao microondas por 2 a 3 minutos na potência média. Mexa e reserve. Coloque no liquidificador o leite condensado, os ovos, a manteiga derretida, o creme de leite, o chocolate derretido e o açúcar. Bata bem e coloque em uma fôrma de anel untada com manteiga. Leve ao microondas por 7 a 8 minutos na potência alta. Desenforme morno, decore com chocolate branco granulado e cerejas.

receita de sobremesas banana caramelada


Ingredientes:
4 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de água
4 bananas maduras
2 colheres (sopa) de mel

Modo de preparo:
Descasque as bananas.
Coloque em uma panela o açúcar, a água e o mel. Cozinhe em fogo médio até caramelizar.
Abaixe o fogo e acrescente as bananas. Deixe cozinhar por mais 8 minutos ou até as bananas ficarem levemente douradas.
Coloque num prato de sobremesa, aguarde esfriar e sirva.

história das bebidas whisky


A palavra whisky vem de uisge, que é uma forma abreviada de uisge beatha, gaélico para água da vida.
Antes do século XIIIV os escritores o definiam como usquebaugh ou aqua vitae.
A produção de uísque na Escócia provém de várias tradições que foram introduzidas por São Patrício da Irlanda no século IV ac., e a destilação era feita por indígenas nas terras altas, segundo o relato que a história traz, mesmo que sejam eles muitos vagos.
Foram achados documentos sobre a destilação na Escócia que remontam ao século XV, nos Royal Exchequer Rolls (Registro do Tesouro Público) que datam de 1.494 e descrevem a venda de 500 Kg de malte para um Frade de nome John Corr para produzir a aqua vitae.
Ou seja que nos seus começos, sua produção estava ligada aos monastérios, que usavam o licor produzido com ervas e especiarias, para fins medicinais, por isso era conhecido pelo nome de aqua vitae. Em 1505 o Guild of Surgeon Barbers (Clube de Barbeiros e Cirurgiões) obteve o direito exclusivo da destilação em Edimburgo.
Pela Escócia estar cheia de lagos, enseadas, altas montanhas e sofrer chuva freqüente, o uso moderado de bebidas alcoólicas tem sido considerado refrescante e até certo ponto necessário.
Havia poucas destilarias profissionais nos séculos XVII e XVIII, e até 1.820 a destilação era uma atividade quase doméstica. Fabricavam a sua própria bebida na maioria das granjas rurais de terras altas em seu alambiques privados uisage beatha.
Era muito importante para a economia rural, já que desta maneira a cevada que sobrava após a destilação, era dada para o gado como alimento de muita importância. O uísque não era utilizado só para o consumo caseiro, também como uma moeda líquida de grande valor.
Era muito importante para uma sociedade de pessoas pobres das terras altas, onde o clima inclemente de um país do norte, era muito impiedoso.
A produção de uísque de malte era uma extensão do ano agrícola. A época começava em agosto ou setembro, quando haviam terminado a colheita de cevada e continuava durante o inverno até final de abril. Muitos trabalhadores das destilarias se dedicavam a cortar a turfa para a estação seguinte, mas parava a produção durante o verão, chamada a época silenciosa.
O whisky é feito só com os ingredientes escoceses mais elementares: - água e cevada (normalmente malteada com turfa). O amadurecimento depende muito do clima marítimo e norte. Inclusive o whisky é o sangue da Escócia, histórica, social e economicamente. O whisky e a liberdade andam juntos escreveu Robert Burns, o poeta nacional da Escócia.
É a bebida da chegada e da despedida, e muito mais entre os dois. Se celebram os nascimentos, os hóspedes da casa, com uma dose.
Na época quando era muito difícil viajar grandes distâncias, sempre se tinha uma jarra de uísque à mão para qualquer comerciante ambulante.
Contratos de negócios eram selados com uísque. Todos os tipos de enfermidades eram tratados com uma dose, desde a mudança de dentes das crianças, até gripes e resfriados (e a famosa doença que mata... a dor de cotovelo).
Se oferecia para os hóspedes um deoch an doruis (uma para o caminho) quando partiam. Os velórios eram celebrados com grandes quantidades de uísque. (era muito comum depois de alguns doses, se esquecerem de quem era o morto.)
Mas o que impressiona e assombra são os dados que o whisky representa para o Reino Unido, onde deixa claro que é vital este produto para a economia Inglesa:
É uma das exportações mais importantes, ganha mais de £2.3 bilhões superando a maior parte da indústria de comida e bebida no Reino Unido, que contribui com £1.9 bilhões para a balança comercial.
E hoje depois de ver estes dados que podemos entender o porque do Striding Man, com seu singular chapéu de aba e bastão, figura de marca criada há quase 90 anos por um singular caricaturista da época, John Browne, a pedido de Alexander Walker, neto de John Walker, fundador da companhia, que desejava uma imagem que evocasse a memória de seu avô transmitindo por sua vez uma sensação de progresso e e força de espírito.
Foi há mais de 170 anos John Walker se propôs o objetivo de misturar o uísque escocês perfeito, um whisky cujo sabor e intensidade não tiveram igual. Apresentado em 1909 por Sir Alexandre Walker baseando-se no êxito do Old Highland Whisky de seu avô, Johnnie Walker Red Label foi a primeira marca realmente global de whisky escocês, vendido em mais de 120 mercados mundiais ao finalizar a 1ª Guerra Mundial.
Johnnie Walker Red Label, é o uísque escocês mais popular e consumido no mundo e hoje está disponível em mais de 200 países e vende mais de 10 milhões da caixas de 9 litros, ao ano. E mesmo tendo irmãos de 12 e 18 anos sublimes, não tem deixado de ganhar prêmios que reconhecem a sua excelência, como medalha de Ouro e Grande Ouro na seleção de Le Monde, categoria de Whiskies Blends no Concurso Internacional de Vinhos e Espirituosos.
A marca Johnnie Walker é propriedade de Diageo, formada como resultado da fusão de GrandMet e Guinness. Diageo conta com uma força de trabalho de 85.000 funcionários em todo o mundo. Além de Johnnie Walker, a a Diageo tem as marcas Smirnoff, J & B, Gordon´s, Pillsbury e Burger King.
Mas indo de encontro à história, podemos dizer que John Walker começou o seu negócio em 1820. Seu neto, Alexander Walker, herdou as habilidades de seu avô para o Blending (mistura), assim como suas preferências de gosto. Estabeleceu o seu negócio em Kilmarnock no oeste da Escócia, os whisky de malte e de grão eram engarrafados separados e quase não existia mercado fora da Escócia.
Durante o resto do século o whisky escocês ganhou fama internacional. A base desta revolução era a arte da mistura (blending) em que John Walker era um dos pioneiros. Os Whiskys de malte, são iguais ao vinho, podem variar de um ano para outro, e a meta para John era conseguir um sabor constante na mistura e uma qualidade uniforme, ano após ano.
No entanto quando os seus experimentos chegaram ao fim, descobriu que através do blending, podia conseguir uma profundidade incansável no sabor dos maltes o que tornava a "aqua vitae", única no mundo em seu sabor.
Os whiskies favoritos de John eram os da ilha de Islay. Estes eram poderosos em caráter e sabor. A intensidade e riqueza do whisky blend resultante das misturas, refletia a sua preferência pessoal. Seu neto Alexander continuou a tradição para produzir blending poderosos, sua filosofia era, segundo as suas próprias palavras:
fazer nosso uísque de uma qualidade tão superior que ninguém no mercado chegará a nos fazer frente.
Dizem os amantes e cultuadores da bebida, que os whisky blend, assim como as pessoas, tem caracteres individuais. Alguns são suaves e brilhantes por si só, mas podem ter falta de caráter, e tem outros que tem força, mas que não chegam a alcançar o grande público. Um whisky blend com caráter, é como uma pessoa, deve ser interessante para despertar o interesse por conhece-lo. Se tudo está dito no começo, não ficará nada mais para dizer!
Cebada: - Era chamada de bere no passado. Hoje só se cultiva bere nas ilhas de Orkney. Para a fabricação de whisky se preferem as cevadas modernas, que contém mais amido e tem baixo teor de proteínas.
MALTEADO: - Para transformar o amido em açucares, a cevada se coloca em água e mais tarde se deixa germinar.
PRENSADO: - Quando está pronto se mói e a farinha resultante se lhe dá o nome de grist.
FERMENTAÇÃO: - Após colocar o malte moído (grist), em una caldeira circular de molho, o mash tun se mistura com água quente, para provocar as enzimas do malte a transformar o amido em açúcar, por reação química. O líquido resultante é conhecido como wort. Ele se bombeia em tonéis grandes onde se agrega levedo. Uma fermentação forte, transforma o açúcar em álcool e o liquido que resulta se conhece como wash o wort fermentado.
Destilado: - O wash o wort fermentado é fervido no primeiro alambique e condensado em uma forma chamada low wines, que se destila por segunda vez em outro alambique e de ali, se recolhe um vapor de álcool que com o tempo chegará a ser whisky.
maturação: - O álcool que se tira finalmente do alambique é de uma cor clara que nem vodka. Não pode por força de lei Inglesa, se chamado whisky, ate que não tenha madurado em barris de roble por três anos no mínimo. Neste tempo de maturação, o whisky experimenta um período lento de refinamento, onde descansa e alcança sua qualidade conhecida em cada marca.
riqueza etílica: - O whisky sai do alambique com graduação alcoólica entre 60 e 70% e antes de ser levado aos barris, deve ser emparelhado exatamente aos 65% em todo o lote. Nessa maturação que a maioria dos single malts ou whisky de malta puros, se reduzem outra vez antes de ser engarrafados ate 40% de álcool.
Os whiskies Blends: - O Master Blender (mestre de misturas), seleciona entre 15 y 50 whiskies de malta diferentes e 3 o 4 whiskies de grão. Cada whisky tem seus anos de envelhecimento próprio, sendo que tem alguns que chegam a 25, por isso é muito importante o master Blender levar em conta isso já que seu sabor pode surpreender o sabor dos demais.
Para um blend especial e de bom acabamento, os whiskies devem ser misturados primeiro entre se (malte com malte) e depois (grão com grão), para depois serem misturados todos num blend específico. Após o blend, a bebida deve repousar uns meses para que se produza o casamento entre elas. A consistência do sabor é crucial para o êxito dos whiskies blends. Se sua marca favorita tem um sabor diferente, seguramente a próxima vez, você troque de marca de bebida...
The Blenders Boom: - Ato de Espirituosos de 1860 do governo Britânico permitiu aos Blenders, poderem registrar uma marcam de seus blendings e com isso acresceu e muito a produção do whisky.
Os victorianos: - Na época victoriana entre o ano de 1.870 e o final do século, um punhado de Escoses promoveram seus whiskies em Londres e depois no resto do mundo. Muitos deles ficaram ricos e por resultado foram elevados a nobreza inglesa, pela rainha Victória:
James Buchanan (O blend Buchanan E Black & White') CHEGOU a ser Lord Woolavington.
Tommy Dewar ('Dewar's White Label') O TRANFORMARAM NO Barão Dewar de Homestall e seu irmão John, NO Lord Forteviot.
Peter Mackie (White Horse) LHE CONCEDERAM O TÍTULO DE BARÃO.
Alexander Walker (Johnnie Walker) LHE CONCEDERAM O título de Sir.
O Vastetrix - A desgraça de uns, o beneficio para outros. O Vastetrix, era um inseto, que devastou as videiras da França entre 1.860 y 1.880 e significou o desaparecimento do champagne, conhac e brandy (LEIA A HISTÓRIA NO PORTAL SDR).
Foi assim diante da falta total por quase 20 anos dessas três bebidas, o whisky expandiu sem precisar enfrentar resistência ou brigar com ninguém.

Produção do Whisky

Para se obter o whisky são necessárias várias etapas: maltagem, moagem, maceração, fermentação, destilação e envelhecimento.
Maltagem:
A cevada é mergulhada em água fria de 48 a 60 horas. O grão estufa e na seqüência é espalhado em finas camadas por uma superfície plana. Remexe-se o cereal continuamente, homogeneizando a temperatura dos que ficam embaixo com os de cima.
Quando os brotos do malte começam a crescer, sabe-se que os níveis de açúcar contidos no cereal estão no ponto certo. Nesse momento é preciso secá-lo antes que cresça mais. Nesse estágio, o cereal é denominado de malte verde.
O cereal é secado no forno com o vapor quente originado do fogo provocado na parte inferior. A turfa é acrescentada a esse fogo, agregando um sabor defumado ao malte.
Moagem:
Para extrair a maior quantidade de substâncias fermentáveis dos cereais, os grãos são esmagados utilizando-se martelos hidráulicos ou moendas rolantes. Quanto mais fina for a farinha obtida, mais álcool se obterá.
Maceração:
A farinha é colocada em infusão na água quente, operação que libera o açúcar da cevada e forma um líquido denominado mosto. O processo é realizado em um grande destilador circular de aço inoxidável.
Nas destilarias de malte, o líquido obtido escorre pelas estreitas fendas do tonel de trituração, fazendo a separação do mosto e dos sólidos. O mosto vai para a fermentação e os sólidos são retirados e usados como ração de gado.
Fermentação:
É a fase em que se acrescenta lêvedo ao mosto, que está mantido a uma temperatura de cerca de 70ºC, em grandes recipientes de madeira ou aço inoxidável. O lêvedo começa a fermentar e a mistura libera gás carbônico e espuma.
Para que a espuma não transborde, as destilarias usam tampas e uma pá rotativa. O açúcar é transformado em álcool que, em um período de 40 a 72 horas, produz uma bebida fermentada doce, quente e turfosa, com um grau alcoólico entre 8 e 9%.
Destilação:
Através de tubos, a bebida fermentada vai para os alambiques para passar por duas destilações. O destilado, chamado de vinho baixo, possui cerca de 20% de álcool e está pronto para o segundo alambique.
O alambique de segunda destilação é menor. As várias formas de alambique determinam a composição e o sabor final do destilado. Aplica-se calor no alambique de segunda destilação e os vinhos baixos fervem, condensando e recolhendo os vapores.
Não se aproveita toda a porção destilada. Somente a parte do meio é encaminhada para o recebedor de bebidas. Nesse momento o destilado chega a ter 68% de álcool e ao final da destilação esse nível vai diminuindo. As partes voltam para a lavagem seguinte até atingirem o ponto ideal.
A bebida que resulta da segunda destilação é totalmente incolor. É acrescentada mais água pura até chegar a 63,5% de álcool. O destilado está ponto para o envelhecimento em tonéis de carvalho, onde adquirirá cor e sabor característicos.
processo de producao de whiskyEnvelhecimento:
Pelo longo tempo que o whisky fica envelhecendo nos barris, a bebida absorve o ar e perde algum volume e força. Para os escoceses, essa perda, cerca de 2% do conteúdo dos barris, representa a parte destinada ao felizardo "anjo".
Fatores Naturais para a produção de Whisky
Os deuses da natureza colocaram cinco importantes atributos, com muito carinho, nas regiões da Escócia: água, cevada, clima, turfa e urze. E esses cinco atributos é que fazem do Scotch Whisky uma dádiva exclusiva desse país.
fatores naturais da escocia para a producao de whisky Água:
Sem água não haveria Whisky. É o único elemento não-negociável. E na Escócia existem mais de 100 mil fontes de água puríssima e límpida, todas ideais para a fabricação do whisky.
As melhores destilarias estão situadas em regiões onde a incidência de chuvas é acentuada. Os destiladores aprenderam a reverenciar a chuva. Afinal, ela é o ponto de partida para a produção do whisky.
As águas que gozam de maior prestígio na Escócia são as que se encontram na Ilha de Islay. Essas águas percorrem longas extensões de turfa pantanosa que, impregnadas desse elemento, se tornam especiais para a fabricação de whisky.
fatores naturais da escócia para a produção de whiskyCevada:
Os antigos egípcios já utilizavam a cevada na fabricação da cerveja, mas existem histórias de que esse cereal já era cultivado pelo homem entre 5 e 10 mil anos atrás.
Clima:
A Escócia tem as condições climáticas ideais para a produção de whisky. A temperatura e a umidade provenientes das chuvas colaboram para seu envelhecimento.
melhores fatores para o scotch whiskyTurfa:
Há milhões de anos, nas terras onde hoje é a Escócia, existia uma grande floresta densa. Com o tempo, as árvores, arbustos e flores dessa floresta foram se decompondo, o que fez surgir um material orgânico chamado turfa.
A turfa é inflamável e seu fogo produz poucas labaredas e muita fumaça. Utilizada no processo de secagem do malte, essa fumaça se impregna na cevada e dá um sabor característico de defumado.
Urze:
Típicas dos campos montanhosos da Escócia, as urzes, conhecidas também como Heather, são pequenos arbustos com florzinhas coloridas e perfumadas. A água da chuva escorre pelas urzes, se impregna de perfume e escorre sobre a turfa, proporcionando aromas e sabores muito especiais.

Regiões Produtoras de Whisky


A Escócia possui várias regiões produtoras de whisky. As mais conhecidas são: Lowlands, Campbeltown, Islay, Highlans e Speyside.
Lowlands:
Nas terras baixas ao sul da Escócia é onde se produzem os single malts mais leves e suaves. De sabor adocicado, agrada inclusive ao paladar feminino. As lowlands possuem três destilarias.
Características do whisky: delicado - leve - doce
Campbeltown:
Por estarem próximas do mar, as turfas dessa região recebem muita influência do fenol e iodo provenientes das brisas marinhas. O whisky de Campbeltown é forte e encorpado, mas de sabor generoso e atraente. Atualmente, tem duas destilarias, mas antes da guerra chegou a possuir cerca de 30.
Islay:
É uma bonita ilha da costa oeste da Escócia, que produz um whisky com estilo e personalidade diferenciados. Ao provar o whisky de Islay - pronuncia-se "Aila” - , não existe meio-termo: ou se detesta ou se apaixona por ele.
Todo legítimo blended whisky escocês possui em sua composição o single malt proveniente da Ilha de Slay.
A Ilha de Islay possui cinco mil habitantes e oito destilarias. Dá uma média de uma destilaria para 625 pessoas.
O Malt Whisky em Islay possui características excepcionais e é facilmente identificável. O aroma defumado torna-o seco e tão forte que muitos apreciadores afirmam que sentem o sabor de iodo das algas marinhas.
É a única ilha da Escócia que se orgulha de produzir um tipo de whisky que leva seu nome. Seus whiskys são conhecidos simplesmente por Islay Single Malt.
Características do whisky: salgado - defumado – medicinal
Highlands:
O whisky das terras altas, ao norte da Escócia é o mais reverenciado e conhecido em todo o mundo. É a maior região produtora de whisky escocês e onde se mistura e engarrafa.
Romântico, suave, frutado, admirável e glorioso. Essas são algumas das expressões dos especialistas em relação ao whisky produzido nas Highlands.
Muitas destilarias exibem em seus rótulos a classificação "Highland Malt Whisky". Isso serve para reforçar a excelência de um produto fabricado nessas terras abençoadas pela natureza.
Características do whisky: frutado - temperado - aromático
Speyside:
Também localizada nas terras altas e nordeste da Escócia, essa região é abastecida pelo Rio Spey e seus oito afluentes. Abriga enorme quantidade de destilarias ao redor de quatro principais cidades: Rothes, Dufftown, Elglin e Keith.
Região famosa por produzir os melhores maltes da Escócia. 50% das destilarias da Escócia concentram-se nesta região.
Características do Whisky: perfumado - frutado – floral.




Existem 3 tipos de Scotch Whisky, de Malte, Grão e Blended. Suas características principais são:
WHISKIES DE MALTE - 1494
- Principal característica de sabor para os blended whiskys;
- Engarrafados como single malts;
- Destilação em alambiques de cobre;
- Existem cerca de 90 destilarias de whiskys de malte na Escócia, sendo 42 delas em Speyside.
WHISKIES DE GRÃO - 1830
- São praticamente só utilizados na composição dos blended whiskys;
- Mais leves e delicados;
- Capacidade de produção 20 vezes maior que a produção de whiskys de malte;
- Destilação contínua;
- Existem 8 destilarias de whiskys de grão na Escócia, só uma ao norte.
BLENDED WHISKIES - 1860
- Combinação de whiskys de grão e whiskys de malte, de diversos tipos e idades, de diversas regiões do país;
- O blending acontece depois da maturação de cada um dos whiskys de grão e de malte;
- A pessoa responsável por esta mistura é o Master Blender, cargo máximo das destilarias de whiskys;
- O propósito da mistura de whiskys é criar um sabor mais rico, macio e suave.

Single Malt:
Feito só de cevada, não contendo nenhum tipo de mistura e fabricado em apenas uma destilaria.
Vatted:
Formado pela mistura de dois ou mais singles e maltes.
Grain:
Produzido com cereais como milho ou trigo e alguns de centeio.
Blended:
É o whisky mais globalizado. Seu sabor e identidade são o resultado da mistura de whisky de malte e de grão.
- O processo de Triple Blending garante a suavidade que nenhum método consegue igualar:
I. Whiskys de malte são misturados com whiskys de malte;
II. Whiskys de grão são misturados com whiskys de grão;
III. Whiskys de malte e grão são misturados e armazenados por mais um tempo (cerca de 6 meses) em barris de carvalho. Esse método permite que haja um casamento perfeito entre os whiskys.
Este processo gera um whisky super premium de qualidade insuperável e características próprias e específicas.

Classificação do Whisky


O whisky caracteriza-se por um conjunto de dimensões precisas. Uma análise atenta no rótulo de qualquer marca de scoth permite identificar o produto:
- Por Cereal utilizado: Apenas cevada maltada (MALTE) ou de mistura de varios cereais tais como o milho, trigo, aveia, centeio, cevada maltada e/ou não maltada (BLENDED) para os escoceses.
- Por Destilaria de produção: uma única (SINGLE) ou várias destilarias (VATTED)
Portanto o Whisky pode ser:
Single Malt:
feito só de cevada, não contendo nenhum tipo de mistura e fabricado em apenas uma destilaria.
Vatted:
formado pela mistura de dois ou mais singles maltes.
Grain:
produzido com cereais como milho ou trigo e alguns de centeio.
Blended:
é o whisky mais globalizado. Seu sabor e identidade são o resultado da mistura de whisky de malte e de grão.

Categoria de Whiskies


SCOTCH
A maioria absoluta dos scotches bebidos no mundo é de blends, ou seja, mistura de uísques destilados em alambiques.
BOURBON
O Bourbon americano, por exemplo, é um destilado de milho; ele deve conter pelo menos 51% de milho, mais geralmente tem 60% a 80% deste cereal e o restante de pequenas proporções de cevada e centeio.
TENESSEE WHISKEY
O uísque Tenessee, produzido no Estado americano de mesmo nome tem pelo menos 51% de cereal em sua composição.
RISH WHISKY
O Irish Whiskey, o uísque irlandês, onde é usado o carvão para aquecer o malte em seus alambiques, material este que não exerce influência sobre o sabor da bebida.

Como Identificar um bom Whisky


SELO DO IPI - Toda bebida importada destilada, como uísque, vodca, conhaques, brandies, licores, Steinhager, tequilas, gin, aguardentes, e champanhes - da região do mesmo nome na França - devem sempre conter o selo de IPI na cor vermelha. O referido selo, em papel-moeda, é numerado e impresso pela Casa da Moeda.
SELO DO IMPORTADOR - Toda bebida, seja ela nacional ou importada, tem sempre na parte de trás da garrafa uma etiqueta ou rótulo com o nome do importador ou fabricante, contendo inclusive algumas informações como: composição do produto e data de validade.
Não existe um teste para bebedores normais do tipo: balançar a garrafa e ver as bolhas, tentar sentir o aroma do malte e outros que existem por aí, que autentique a origem do Whisky. O ideal é adquirir suas garrafas de locais de procedência conhecida.

Whiskies Nacionais

W. C. Chanceler
W. Davy's
W. Old Master Blended
W. Old Red
Whisky Bells
Whisky Blended O Monge
Whisky Blenders Pride
Whisky Blue Macaw
Whisky Cockland Pocket
Whisky Drurys
Whisky Gold Cup
Whisky Gran Par Blend
Whisky Long John
Whisky Malte Barrilete Blended
Whisky Mark One
Whisky Natu Nobilis Celebrety 12 Anos
Whisky Old Eight
Whisky Teachers
Whisky Teachers Petaca
Whisky Tillers
Whisky Black Jack
Whisky Horses Neck
Whisky Natu Nobilis
Whisky Passport
Whisky Teachers Licorera

Whiskies Importados

Whisky Ballantines 30 Anos Old
Whisky Ballantines 12 Anos Old
Whisky Ballantines Finest 8 anos
Whisky Ballantines Very Old 17 Anos
Whisky Blantons Original Bourbon
Whisky Buchanans 12 anos
Whisky Buchanans 18 anos
Whisky Chivas Regal 12 anos
Whisky Chivas Regal 18 anos
Whisky Cragganmore Single Speyside Malt 12 anos
Whisky Dalwhinnie 15 anos
Whisky Dewars White Label
Whisky Dimple Luxo 15 anos
Whisky Glen Grant Single Malt
Whisky Glenfiddich Ancient 18 anos
Whisky Glenfiddich Solera 15 anos
Whisky Glenfiddich Special Reserve 12 Anos
Whisky Glenkinchie The Edinburgh Malt 10 anos
Whisky Glenlivet 12 Anos
Whisky Glenmorangie
Whisky Glenvilet 18 Anos
Whisky Grand Macnish 8 anos
Whisky Grand Old Parr 12 Anos
Whisky Grants Family Reserva
Whisky J & B Reserve 15 Anos
Whisky J&B Rare 8 Anos
Whisky Jack Daniels
Whisky Jack Daniels
Whisky Jack Daniels Gentleman Jack
Whisky Jack Daniels Single Barrel
Whisky Jameson STD Irlandes 8 Anos
Whisky Glenmorangie
Whisky Glenvilet 18 Anos
Whisky Grand Macnish 8 anos
Whisky Grand Old Parr 12 Anos
Whisky Grants Family Reserva
Whisky J & B Reserve 15 Anos
Whisky J&B Rare 8 Anos
Whisky Jack Daniels
Whisky Jack Daniels 750ml
Whisky Jack Daniels Gentleman Jack
Whisky Jack Daniels Single Barrel
Whisky Jameson STD Irlandes 8 Anos
Whisky Jim Beam Black
Whisky Jim Beam White
Whisky Johnnie Walker Black Label 12 Anos
Whisky Johnnie Walker Blue Label
Whisky Johnnie Walker Gold Label 18 Anos
Whisky Johnnie Walker Green Label Pure Malt
Whisky Johnnie Walker Red Label
Whisky Johnnie Walker Swing 15 anos
Whisky Logan 12 Anos
Whisky Royal Salute 21 Anos
Whisky Sir Edwards Finest
Whisky Something Special DC
Whisky Talisker The Only Single Malt Scotch 10 anos
Whisky The Famous Grouse Finest
Whisky The Famous Grouse Gold Reserve 12 anos
Whisky The Macallan
Whisky White Horse 8 Anos
Whisky William Lawson's
Whisky Ballantines Finest 8 anos
Whisky Cutty Sark 12 anos
Whisky Cutty Sark 8 Anos
Whisky Glenvilet 15 Anos
Whisky Grants Premium 12 anos
Whisky Jameson 12 Anos
Whisky Laphroaig Single Malt
Whisky Puro Malt Lagavulin 16 Anos
Whisky Puro Malt Oban 14 Anos
Whisky The Famous Grouse Vintage Malt 12 anos


Drinks e Coquetéis

Americana
King cole
Penélope
Screaming Orgasm
RedMix
Whisky on the rocks
Coquetel de Pêssego com Champanhe
Manhattam
Batida Whisky
Drink Fleixeiras
11th drink
Leite Quente com Whisky
Shot Bazooka Joe
Coquetel Alexander Young
Ancoras Aweigh
Coquetel Jack Damasco
Coquetel Kiss Damasco
Coquetel Aquarius
Coquetel Arizona Jim
Coquetel Assassin
Coquetel Avril
Horse Baía
Beam me Up
Bedroom Farce
Jo Beegee
Belfast Carbomb
bellamy escocês
Bermudas Coquetel


Conheça o whisky mais caro do mundo


Macallan Collection, 1926
3.000 € por shot
O rolls royce dos whiskies é o The Macallan, safra 1926, envelhecido 60 anos nos melhores barris e vendido por U$ 23 mil libras. O mais antigo e procurado whisky tem sessenta anos de idade e pertence à mais rara colecção da Macallan, já totalmente vendida.

Contudo ainda é possível provar esta raridade em Atlantic City, num hotel-casino chamado Borgata Hotel Casino & Spa in Atlantic City, N.J, na sua casa de bifes sendo o preço por um shot de whisky de 3.000 € .

História Jack Daniels

Ao longo dos anos, muito já foi dito sobre Jack Daniel e o whiskey que ele criou. Para ajudá-lo a entender as origens de todos esses fatos e personagens, incluímos um pequeno histórico para seu deleite. Você ficará sabendo de tudo...
Você conhece Jack?
Jack Daniel, um de 13 filhos, nasceu em 1850. Foi criado por um amigo da família até ser contratado para trabalhar com a família de Dan Call, quando tinha sete anos. Call, um pastor luterano, também era dono de um alambique de whiskey no Rio Louse.
Durante os vários anos que se seguiram, Jack aprendeu tudo que pôde sobre a fabricação de whiskey com Call. Então, em setembro de 1863, cada vez mais pressionado a dedicar a vida a elevar os espíritos em vez de vendê-los, Call vendeu a destilaria a Jack, que só tinha 13 anos na ocasião. Jack Daniel, como Dan Call, acreditava em amadurecer o whiskey novo através de carvão de bordo. Embora o processo fosse amplamente empregado, o tempo e as despesas envolvidos o tornavam menos popular entre os sovinas produtores de whiskey. Mas Mr. Jack achava que isso era essencial, assim, ele aperfeiçoou o processo de amadurecimento por carvão nos idos de 1866. Até hoje, é isso que dá ao Jack Daniel's seu caráter suave e gosto único. Prevendo a taxação do governo, Mr. Jack registrou sua destilaria em 1866. Ele foi o primeiro a fazer isso. Criando a mais antiga destilaria registrada do país. Embora medisse apenas 1, 57 m, a estatura de Mr. Jack como destilador continuou crescendo. Para marcar seu 21º aniversário, Jack foi às compras na cidade. Ele voltou usando uma casaca na altura do joelho e um chapéu de aba larga, que se tornariam seu uniforme diário para o resto da vida. Os que o conheciam afirmam que “uma vez que ele conseguia algo do jeito que queria, ele não o trocava nunca". Essa era a personalidade que caracterizaria o seu whiskey. Em 1904, Mr. Jack inscreveu seu whiskey de dugustação do Tennessee Old No. 7 na Feira Mundial de St. Louis, Missouri. Entre os 20 whiskeys de todo o mundo, o dele recebeu a Medalha de Ouro da Feira Mundial e foi celebrado como o melhor whiskey do mundo. Por volta de 1905, Mr. Jack chegou cedo ao trabalho um dia e tentou abrir o cofre de seu escritório. Ele não conseguia lembrar a combinação e então chutou o cofre com raiva. No golpe, quebrou um dedo e uma infecção se instalou. Ele acabou morrendo de envenenamento do sangue em 1911. Como Jack Daniel nunca se casou nem teve filhos, ele deixou sua destilaria para um sobrinho muito trabalhador, Lem Motlow, que dirigiu a destilaria durante a Lei Seca. Quantos anos tem Mr. Jack? Um incêndio na cidade destruiu os registros do cartório e datas conflitantes nas lápides de Mr. Jack e de sua mãe deixam em dúvida a data exata de nascimento de Mr. Jack. A única certeza é de que foi no mês de setembro. Mas, de qualquer modo, para um ícone americano como Mr. Jack, um dia só não bastaria para celebrar sua vida.

Premiações
É bom ser reconhecido por seu trabalho. E ao longo dos anos, a Jack Daniel Destillery foi agraciada muitas vezes por seu excelente whiskey do Tennessee. Basta olhar qualquer garrafa de Old No. 7 e você verá a lista de Medalhas de Ouro que recebemos pelo nosso whiskey.


História do Grants


Conheça nossa história
Na William Grants & Sons, a paixão pela produção do melhor Scotch Whisky mantém-se a mesma desde o dia de Natal de 1887, quando a primeira gota de Whisky correu na destilaria de William Grant.A história do Clan Grant pode ser traçada desde o século XIV, altura em que migraram para Speyside - agora o centro da produção de whisky - onde lhes foram oferecidas terras, como recompensa pelos serviços prestados ao serviço do rei James VIII na rebelião de 1745.. Sobreviveram à batalha de Colluden,a última batalha militar a ser travada em solo britanico, mas derrotadose forçados a fugir, encontraram esconderijo em Banffshire onde foram abrigados por um elemento do Clan Grant.Um dos que lá encontrou abrigo foi Alexander Grant, cujo bisneto, William Grant, viria a ser o fundador da Wiliam Grant & Sons.Nascido a 19 de Dezembro de 1839, Foi graças a um professor seu - John MacPherson - que William Grant largou o trabalho do campo e se dedicou aos estudos, os quais se mostraram uma excelente pedra base para maiores feitos. Começou a trabalhar numa destilaria em 1866. Primeiro como escriturário e mais tarde, graças à pericia e conhecimentos demonstrados, como administrador.
Os inúmeros prémios de excelência e o reconhecimento internacional que detém, são prova do seu compromisso com a excelência assim como da dedicação e empenho de todos os que lá trabalham e que servem de inspiração a tudo o que está por trás de um dos melhores whiskies do mundo - O whisky Grant's.A William Grant & Sons foi recentemente premiada com o prémio de melhor destilaria do mundo pela terceira vez, facto inédito na história do Whisky.


A Família Johnnie Walker


A JOHNNIE WALKER tem uma história de determinação que se estende por três gerações de uma família. Cada geração compartilhou da mesma paixão pela fabricação e destilação do uísque. Johnnie era filho do fazendeiro, Alexander Walker, que morreu em 1819, e o rapaz, então com 15 anos, era muito novo para continuar tocando a fazenda da família.
Com a venda da fazenda, John abriu uma pequena loja em 1820 na cidade de Kilmarnock, localizada no oeste da Escócia, investindo £417 no novo negócio. O pequeno estabelecimento vendia chás, vinhos, bebidas e comidas secas, começando a desenvolver uma clientela de alta reputação. Enquanto isso, o mercado de uísque estava mudando no mundo inteiro. As destilarias, muitas delas ilícitas, começaram a se profissionalizar e Johnnie viu uma grande oportunidade de ingressar nesse ramo de atividade, começando a destilar seu próprio uísque. Utilizando toda sua habilidade, iniciou a produção, vendendo o produto para seus clientes, que logo começaram a exigir um nome para o uísque. Foi neste momento que o uísque ganhou o nome de JOHNNIE WALKER. Em 1857, o filho de John, Alexander, assumiu os negócios da família com a morte de seu pai.
Em 1865 surgiu o percussor do Black Label chamado Walker Old Highland Whisky, mediante a combinação de cerca de 40 dos melhores maltes e uísques de grãos escoceses, envelhecidos por, no mínimo, 12 anos. Em 1867, criou a etiqueta para o uísque, muito parecida com a etiqueta atual do Black Label. Em 1876, conseguiu registrar como marca, o modelo da tradicional garrafa quadrada, introduzida em 1870, e as cores preta e ouro das escritas de seu rótulo. Em 1880, abriu escritório na cidade Londres, por onde exportava seu produto para o resto do mundo. Quando Alexander morreu em 1889, deixou o negócio para seus dois filhos, George e Alexander. Alexander ficava responsável pela produção dos uísques e George viajava o mundo estabelecendo uma rede de distribuição. Em 1920, podia-se encontrar os uísques Johnnie Walker em 120 países. Nas décadas de 30 e 40, investiu no setor de distribuição para popularizar ainda mais a marca pelo mundo.
O resto da história é o sucesso de uma marca que se espalhou pelo mundo.


A linha do tempo
1909
Quando George e Alexander Walker perceberam a oportunidade de desenvolver uma marca global no início do século XX, foi criado Johnnie Walker Red Label, um uísque destilado 8 anos e antes conhecido com Very Special Old Highland Whisky, que possuía uma seleção inigualável de maltes em sua composição, garantindo assim sua superioridade. Eram mais de 35 tipos, tendo como principal o Cardhu, reconhecido malte das Terras Altas da Escócia (Highlands).
Johnnie Walker Black Label (um uísque destilado 12 anos e antes conhecido como Extra Special Old Highland Whisky) foi criado em virtude da demanda, no mercado internacional, por uísques com características mais suaves. Foi o primeiro a carregar a afirmação de ser 12 anos no seu rótulo, pois os mais de 40 maltes utilizados na sua composição são envelhecidos por, no mínimo, 12 anos. Em 1920, já era distribuído em mais de 120 países, alcançando uma qualidade inigualável.
1932
Com a intenção de a garrafa acompanhar o movimento do mar, Alexander Walker II criou o Blend Swing (envelhecido 15 anos), inspirado na receita do Johnnie Walker Black Label.
1992
Lançamento no mercado dos uísques Blue Label (feito a partir de uísques raros e envelhecido 21 anos) e o Gold Label (18 anos).
1997
Lançamento no mercado do uísque Green Label (puro malte e envelhecido 15 anos).
Uma jóia rara
Johnnie Walker Blue Label Baccarat é o resultado de uma parceria histórica entre a mais tradicional Cristallerie do mundo e a mais renomada família produtora de uísque. Nessa edição especial e limitada, o Blue Label se apresenta num decanter Baccarat, com design que remete ao frasco de um perfume. Assim como um frasco de perfume reúne as notas mais marcantes de uma fragrância, o Blue Label Baccarat é uma versão especial da bebida, mais intensa e concentrada. O design exclusivo Baccarat possui características que ressaltam o sabor do uísque. Essa preciosa garrafa vem numa caixa de couro azul, com um livro que conta as origens do Blue Label. Na sua composição, o master blend mistura os maltes mais raros e de características mais marcantes da Escócia. Não existe um número exato de maltes e nem idade mínima de envelhecimento. Com edição mundial limitada de 4 mil unidades o produto é vendido hoje pelo valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), distribuídas para 20 países. A preciosidade foi lançada no Brasil em novembro de 2005.
Striding Man
O famoso logotipo da marca, chamado de Striding Man, ou andarilho, foi lançado em 1909, ao mesmo tempo em que os renomados uísques Red Label e Black Label. A tradicional figura, com chapéu de pele de castor, túnica vermelha, calça branca botas de montaria, e monóculo inquisitor, foi criada primeiramente pelo popular cartunista Tom Browne, como uma homenagem de George e Alexander Walker a seu avô e ao progresso, pioneirismo e a saga da família Walker. O símbolo foi redesenhado através dos anos por uma sucessão de grandes artistas plásticos como Basil Partridge, Leo Cheney, Clive Upton e Michael Peters. Sua roupa foi alterada ocasionalmente e diferentes posições foram adotadas, mas nunca perdeu o conceito de “continuar andando”, se tornando um dos logotipos mais reconhecidos no mundo e um verdadeiro ícone da industria de bebidas alcoólicas. O ícone da marca ganhou sua última reformulação visual no ano de 2003, quando a marca apresentou suas novas garrafas e rótulos. Além desse elemento gráfico dominante, a garrafa quadrada e o rótulo inclinado sempre deram caráter próprio às embalagens de JOHNNIE WALKER.
Os slogans
1976: Born 1820 - still going strong.
1996: Taste life. (Red Label)
2000: Keep Walking!
Os dados
Origem: Escócia
Fundação: 1865
Fundador: Johnnie Walker
Sede mundial: Kilmarnock
Proprietário da marca: Diageo plc
Capital aberto: Não
Chairman: Lord Blyth of Rowington
CEO: Paul Walsh
Faturamento: US$ 3 bilhões (2006)
Destilarias: 27
Presença global: 200 países
Presença no Brasil: Sim
Maiores mercados: Estados Unidos, Grécia e Brasil
Funcionários: 22.000 (Diageo)
Vendas: 150 milhões garrafas/ano
Segmento: Bebidas Alcoólicas (uísque)
Principais produtos: Red Label, Black Label, Green Label, Gold Label, Blue Label
Ícones: As garrafas quadradas e o homem andarilho
Slogan: Keep Walking.
Website: www.johnniewalker.com
A marca no mundo
Atualmente a JOHNNIE WALKER possui 27 destilarias espalhadas pela Escócia, vendendo cerca de 150 milhões de garrafas (10 milhões de garrafas a mais que seu principal concorrente) por ano em mais de 200 países. A cada segundo são consumidas cinco garrafas de JOHNNIE WALKER ao redor do mundo.
Você sabia?
O RED LABEL é o uísque mais consumido e conhecido do mundo, tendo o Brasil como quarto principal mercado para a marca no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, das lojas do Freeshop e da Grécia. Tem uma fatia de 49,4% no segmento standard (oito anos), segundo o Instituto de Pesquisas Nielsen.


A idade do Whisky


Esse tipo de classificação é dada aos Blended Whisky, que representam 90% de todo o whisky no mundo. São divididos em três categorias conforme o tempo de envelhecimento, do Single Malt mais jovem da composição.
Standard
Blended Whisky amadurecido até 8 anos. A idade geralmente não é referenciada no rótulo.
Premium
Blended Whisky amadurecido em 12 anos. A idade vem informada no rótulo.
Ageds
Essa é a categoria mais nova do mercado. É dada ao Blended Whisky amadurecido por no mínimo 15 anos. A idade é bem referenciada no rótulo. Temos Ageds de 15, 17, 18, 30 anos e assim por diante.
Quanto maior a idade do whisky, mais caro ele se torna. Porém, esse encarecimento não é por acaso. Para se ter uma idéia, enquanto o whisky esta amadurecendo em barris de carvalho, ele tem o seu líquido evaporado - o chamado "Parte dos Anjos". É verdade que essa evaporação irá fazer diferença na concentração e na qualidade final do produto. Porém, para se ter uma idéia da parte que se perde na evaporação, em 30 anos, metade do barril já evaporou.

Whisky - Um estilo


Sustenta uma antiga tradição que os mistérios da destilação surgiram com os Celtas que fundaram o Reino de Dalriada, no litoral ocidental da Escócia, conhecidos na história como os Scots, ou escoceses.
Em um documento datado de 1494, o rei James IV ordenava ao frade John Cor que fizesse a 'acqua vitae'. O frade pertencia a Ordem dos Beneditions na Abadia de Lindores. A falada acqua vitae também era conhecida como 'uisge beatha', em Celta.
A fórmula do whisky é extremamente simples. Em sua composição leva apenas água e cevada e é produzido pelo processo da destilação.
Mas como explicar o seu custo tão elevado? É que ao longo do tempo o processo de fabricação do whisky sofreu mudanças, recebeu muitos impostos, houve muito investimento em pesquisa para melhorar sua qualidade. Chegou mesmo a ser utilizado como remédio e foi contrabandeado na época da Lei Seca, nos Estados Unidos.
A qualidade da água é de total importância na produção do whisky. Ao nascer, ela se eleva através da trufa e corre por verdadeiras estradas de granito até ser canalizada para as destilarias. Deve ter baixo pH, conter equilíbrio de cálcio, magnésio e zinco e estar livre de impurezas minerais e orgânicas.
Embora os elementos que compõem o whisky sejam bem simples o processo de elaboração é bastante complexo e cheio de detalhes que vão resultar na melhor ou pior qualidade da bebida. Embora as destilarias usem os mesmos componentes e métodos de elaboração, cada whisky tem sua personalidade ou seu spirit.
Quando está pronto, o produto é maturado em tonéis de carvalho e se torna mais saboroso e cheiroso. Por lei, o whisky deve maturar pelo menos três anos. Os single malts permanecem maturando por oito, doze ou quinze anos. Uma vez engarrafado o whisky para de envelhecer. Portanto, não adianta guardar por anos a fio aquela garrafa que ganhou de presente.
Existem várias classificações para o whisky: quanto ao país de origem, quanto ao processo empregado e quanto ao tempo de envelhecimento.
Quanto à origem ele pode ser Scotch Whisky, o escocês; Irish Whisky, o irlandês, Canadian Whisky, o canadense; American Whisky, o americano.
Alguns lugares são famosos pelo whisky que servem e pelo clima do local. O Rockwell, bar do Hotel Trafalgar, em Londres é especializado em Bourbon. É um bar bem estilo inglês, não é barato, mas tem muito estilo assim como seus freqüentadores.
Outro lugar é o Boisdale, um reduto cubano na Escócia, que tem a maior coleção de charutos cubanos e whisky de malte. O bar promove concertos ao vivo de jazz.
Saindo do velho continente, em Nova York há o Hole in One. Um bar caro onde mesmo as garrafas mais caras são consumidas. É um local sossegado e escondido freqüentado por empresários japoneses, apreciadores de whisky, donos de destilarias e por que tem uma gorda conta bancária.
Outro local em Nova York é o North Star Pup, com um conceito diferente de bar, uma música psicodélica, tem uma mistura bem nova-iorquina. Os turistas freqüentam esse bar, assim como os locais.
Para os amantes da Califórnia, em São Francisco está o Cypress Club, com ar de clube mesmo, freqüentado por milionários, bomb shells (louras bombásticas) e celebridades.


Produção do Whisky


Para se obter o whisky são necessárias várias etapas: maltagem, moagem, maceração, fermentação, destilação e envelhecimento.
Maltagem:
A cevada é mergulhada em água fria de 48 a 60 horas. O grão estufa e na seqüência é espalhado em finas camadas por uma superfície plana. Remexe-se o cereal continuamente, homogeneizando a temperatura dos que ficam embaixo com os de cima.
Quando os brotos do malte começam a crescer, sabe-se que os níveis de açúcar contidos no cereal estão no ponto certo. Nesse momento é preciso secá-lo antes que cresça mais. Nesse estágio, o cereal é denominado de malte verde.
O cereal é secado no forno com o vapor quente originado do fogo provocado na parte inferior. A turfa é acrescentada a esse fogo, agregando um sabor defumado ao malte.
Moagem:
Para extrair a maior quantidade de substâncias fermentáveis dos cereais, os grãos são esmagados utilizando-se martelos hidráulicos ou moendas rolantes. Quanto mais fina for a farinha obtida, mais álcool se obterá.
Maceração:
A farinha é colocada em infusão na água quente, operação que libera o açúcar da cevada e forma um líquido denominado mosto. O processo é realizado em um grande destilador circular de aço inoxidável.
Nas destilarias de malte, o líquido obtido escorre pelas estreitas fendas do tonel de trituração, fazendo a separação do mosto e dos sólidos. O mosto vai para a fermentação e os sólidos são retirados e usados como ração de gado.
Fermentação:
É a fase em que se acrescenta lêvedo ao mosto, que está mantido a uma temperatura de cerca de 70ºC, em grandes recipientes de madeira ou aço inoxidável. O lêvedo começa a fermentar e a mistura libera gás carbônico e espuma.
Para que a espuma não transborde, as destilarias usam tampas e uma pá rotativa. O açúcar é transformado em álcool que, em um período de 40 a 72 horas, produz uma bebida fermentada doce, quente e turfosa, com um grau alcoólico entre 8 e 9%.
Destilação:
Através de tubos, a bebida fermentada vai para os alambiques para passar por duas destilações. O destilado, chamado de vinho baixo, possui cerca de 20% de álcool e está pronto para o segundo alambique.
O alambique de segunda destilação é menor. As várias formas de alambique determinam a composição e o sabor final do destilado. Aplica-se calor no alambique de segunda destilação e os vinhos baixos fervem, condensando e recolhendo os vapores.
Não se aproveita toda a porção destilada. Somente a parte do meio é encaminhada para o recebedor de bebidas. Nesse momento o destilado chega a ter 68% de álcool e ao final da destilação esse nível vai diminuindo. As partes voltam para a lavagem seguinte até atingirem o ponto ideal.
A bebida que resulta da segunda destilação é totalmente incolor. É acrescentada mais água pura até chegar a 63,5% de álcool. O destilado está ponto para o envelhecimento em tonéis de carvalho, onde adquirirá cor e sabor característicos.
processo de producao de whiskyEnvelhecimento:
Pelo longo tempo que o whisky fica envelhecendo nos barris, a bebida absorve o ar e perde algum volume e força. Para os escoceses, essa perda, cerca de 2% do conteúdo dos barris, representa a parte destinada ao felizardo "anjo".
Fatores Naturais para a produção de Whisky
Os deuses da natureza colocaram cinco importantes atributos, com muito carinho, nas regiões da Escócia: água, cevada, clima, turfa e urze. E esses cinco atributos é que fazem do Scotch Whisky uma dádiva exclusiva desse país.
fatores naturais da escocia para a producao de whisky Água:
Sem água não haveria Whisky. É o único elemento não-negociável. E na Escócia existem mais de 100 mil fontes de água puríssima e límpida, todas ideais para a fabricação do whisky.
As melhores destilarias estão situadas em regiões onde a incidência de chuvas é acentuada. Os destiladores aprenderam a reverenciar a chuva. Afinal, ela é o ponto de partida para a produção do whisky.
As águas que gozam de maior prestígio na Escócia são as que se encontram na Ilha de Islay. Essas águas percorrem longas extensões de turfa pantanosa que, impregnadas desse elemento, se tornam especiais para a fabricação de whisky.
fatores naturais da escócia para a produção de whiskyCevada:
Os antigos egípcios já utilizavam a cevada na fabricação da cerveja, mas existem histórias de que esse cereal já era cultivado pelo homem entre 5 e 10 mil anos atrás.
Clima:
A Escócia tem as condições climáticas ideais para a produção de whisky. A temperatura e a umidade provenientes das chuvas colaboram para seu envelhecimento.
melhores fatores para o scotch whiskyTurfa:
Há milhões de anos, nas terras onde hoje é a Escócia, existia uma grande floresta densa. Com o tempo, as árvores, arbustos e flores dessa floresta foram se decompondo, o que fez surgir um material orgânico chamado turfa.
A turfa é inflamável e seu fogo produz poucas labaredas e muita fumaça. Utilizada no processo de secagem do malte, essa fumaça se impregna na cevada e dá um sabor característico de defumado.
Urze:
Típicas dos campos montanhosos da Escócia, as urzes, conhecidas também como Heather, são pequenos arbustos com florzinhas coloridas e perfumadas. A água da chuva escorre pelas urzes, se impregna de perfume e escorre sobre a turfa, proporcionando aromas e sabores muito especiais.

história das bebidas vodka




Existe uma grande discussão a respeito de a produção de vodka ter se iniciado ou não na Rússia.
No final da década de 1970 as empresas russas produtoras de vodka foram ameaçadas de não mais poderem utilizar o nome vodka em suas bebidas sob o pretexto de que este nome (vodka) seria de uso exclusivo de companhias estrangeiras, uma vez que já produziam esta bebida há mais tempo. Esta alegação se baseava em um decreto do governo russo de 26 de agosto de 1923 autorizando a produção de vodka naquele país, enquanto os outros países já a produziriam desde 1918.
Entretanto, aquele decreto assinalava tão somente a permissão para a retomada da produção de vodka na Rússia, proibida desde 1917, ano da Revolução Russa, quando foi mantida a decisão dos governos czaristas de proibição de produção de bebidas alcoólicas desde 1914, durante a Primeira Guerra Mundial.
Esta questão foi resolvida e as indústrias estrangeiras renunciaram ao título de inventoras da vodka.
Pouco tempo depois foi a vez da Polônia alegar a descoberta e o inicio de produção da vodka. Após a publicação dos estudos realizados pelo historiador russo William V. Pokhlióbkin em seu livro História da Vodka em 1991, parece ter sido reconhecida a condição da Rússia como inventora da vodka.
No entanto, sempre permanecerá uma dúvida sobre a prioridade de um lado ou outro em uma região como o leste europeu. Esta região foi motivo de muitas lutas, conquistas e reconquistas por diferentes grupos políticos e sociais. Isto praticamente impede a identificação de um grupo étnico em particular como inventor da primeira versão da vodka.
Entretanto, "vodka" é indubitavelmente uma palavra nativa russa, cujo surgimento data do século XIV. Como bebida, o nome vodka foi reconhecido internacionalmente como um tipo de destilado.
Quando se analisam a terminologia e a cronologia, se vê que o termo "vodka" foi aplicado a produtos completamente diferentes.
O sentido atual da palavra vodka como o de uma bebida alcoólica forte é conhecido amplamente. No entanto, seu real significado em russo é simplesmente água (vodá , em russo), na forma diminutiva vodka (agüinha). Vodotchka, a outra forma diminutiva de vodá também foi associada a uma bebida alcoólica, porém sem uso comercial.
Os primeiros registros do termo vodka aparecem em dicionários publicados no final do século XIX e início do século XX já com seu significado de bebida alcoólica forte.
Supõe-se que o motivo pelo qual uma bebida alcoólica forte tenha recebido o nome de vodka (agüinha) se deva à importância que os russos davam à água proveniente de suas fontes e rios cristalinos, como base para a produção de todas as bebidas. Daí também porque outras bebidas destiladas no leste europeu terem recebido o nome de "aqua vitae" (água da vida).
O termo vinó, utilizado nos séculos IX ao XIII para designar o vinho de uva, ganha novo significado a partir do século XIV, após o aparecimento de uma bebida forte com características embriagantes. Assim, se supõe que a vodka tenha aparecido antes que seu nome surgisse.
Nos séculos X e seguintes, além do vinho de uva, uma outra bebida chamada hidromel, produzida a partir da fermentação do mel, também se tornou importante. Era a principal bebida consumida pela população russa, de fácil produção e fartamente disponível.
Mais tarde, por volta do século XV, o mel, enquanto matéria-prima para a produção de bebidas, se tornou escasso. Assim, encontrou-se nos cereais a matéria-prima mais barata e disponível para a produção local de bebidas alcoólicas, principalmente alguns tipos de cerveja, chamados kvas, sikera, ol ou pivo.
Desta forma, pode-se afirmar que na Rússia, entre os séculos IX e XIV, havia cinco tipos de bebidas alcoólicas:
1. o vinó - vinho de uva2. o hidromel - fermentação do mel3. a beriozovita - fermentação da bétula4. o kvas - cerveja comum5. o ol - cerveja forte
O kvas e o ol eram produzidos a partir da fermentação artificial de cereais - centeio, cevada e aveia.
Entre os séculos XV e XVI novas bebidas feitas a partir da destilação de cereais fermentados surgiram, todas recebendo nomes semelhantes aos das bebidas já conhecidas. Tratava-se portanto da primeira bebida de cereal obtida pela destilação do produto da fermentação de cereais ricos em açúcar e amido. Os registros apontam o ano de 1386 como um provável marco na origem da palavra vodka quando se conheceu a "aqua vitae" trazida de Kafa, colônia genovesa na Criméia, por um embaixador genovês em visita à Lituânia. Como a bebida fosse forte, a sua diluição em água pode ter originado o termo vodka para tal mistura

história das bebidas vinho


Desde os tempos mais remotos, o vinho tem vindo a desempenhar um papel de relevo em quase todas as civilizações. "Fruto da videira e do trabalho do Homem", não é ultrapassado por nenhum outro produto da agricultura, aliando esse fruto saboroso e nutritivo à bebida privilegiada, precioso néctar, dele extraída. Repleto de simbologia, impregnado de religiosidade e de misticismo, o vinho surge desde muito cedo na nossa literatura, tornando-se fonte de lendas e inspiração de mitos. As expressões "dádiva de deuses", "Sangue de Cristo", e "essência da própria vida" atribuídas a este produto corroboram bem o papel do vinho na vertente cultural bem como a sua importância na nossa civilização, a que chamamos "ocidental", cujos fundamentos se encontram no direito romano e na religião cristã, que desde sempre enalteceram e dignificaram este saboroso líquido.
Mas... tentemos fazer uma pequena viagem até às mais recônditas origens, na história da vinha e do vinho em Portugal.


2 000 anos a.C.; séc.X a.C. – séc.II a.C.Reino de Tartessos; Fenícios e Gregos; Celtas e Iberos


Embora envolto em muitas dúvidas e mitos, pensa-se que a vinha terá sido cultivada pela primeira vez em terras da Península Ibérica (vale do Tejo e Sado), cerca de 2 000 anos a.C., pelos Tartessos, dos mais antigos habitantes desta Península, cuja civilização parece ter sido bastante avançada. Estes habitantes estabeleciam negociações comerciais com outros povos, permutando diversos produtos, entre os quais o vinho, que veio a servir, provavelmente, de moeda de troca no comércio de metais.
Os Fenícios, cerca do século X a.C., acabaram por se apoderar do comércio dos Tartessos, incluindo o respeitante aos vinhos. Pensa-se que tenham trazido algumas castas de videiras que introduziram na Lusitânia.No século VII a.C. os Gregos instalaram-se na Península Ibérica e desenvolveram a viticultura, dando uma particular atenção à arte de fazer vinho. Na necrópole de Alcácer do Sal foi encontrada uma "cratera" grega de sino, vaso onde os Gregos diluíam o vinho com água antes de o consumirem.Alguns autores referem que Ulisses, ao fundar a cidade de Lisboa (a que deu o nome de Ulisseia ou Olisipo) seguiu o costume usado nas suas viagens, oferecendo vinho para festejarem com ele as boas vindas. Crê-se que no século VI a.C. os Celtas, a quem a videira já era familiar, teriam trazido para a Península as variedades de videira que cultivavam. É também provável que tenham trazido técnicas de tanoaria. Os Celtas e os Iberos fundiram-se num só povo - os Celtiberos -, ascendentes dos Lusitanos, povo que se afirma no século IV a.C.

Séc.II a.C. a Século VII d.C. Romanos e Povos Bárbaros


A expansão guerreira de Roma na Península Ibérica conduziu aos primeiros contactos com os Lusitanos, cerca de 194 a.C. Seguiram longos anos de lutas de guerrilha, só vencidas pelos Romanos dois séculos depois, com a conquista de toda a Península em 15 a.C., conseguindo subjugar os Lusitanos. A romanização na Península contribuiu para a modernização da cultura da vinha, com a introdução de novas variedades e com o aperfeiçoamento de certas técnicas de cultivo, designadamente a poda.Nesta época, a cultura da vinha teve um desenvolvimento considerável, dada a necessidade de se enviar frequentemente vinho para Roma, onde o consumo aumentava e a produção própria não satisfazia a procura. Seguiram-se as invasões bárbaras e a decadência do Império Romano. A Lusitânia foi disputada aos romanos por Suevos e Visigodos que acabaram por vencê-los em 585 d.C, tendo-se dado, com o decorrer do tempo, a fusão de raças e de culturas, passando-se do paganismo à adopção do Cristianismo.É nesta época (séculos VI e VII d.C.), que se dá a grande expansão do Cristianismo (apesar de já ser conhecido na Península Ibérica desde o séc. II). O vinho torna-se então indispensável para o acto sagrado da comunhão. Os documentos canónicos da época evidenciam a "obrigatoriedade" da utilização do vinho genuíno da videira na celebração da missa (produto designado por "não corrompido", ao qual tivesse sido apenas adicionada uma pequena porção de água). Ao assimilar a civilização e religião dos romanos, os "bárbaros" adoptaram igualmente o vinho, considerando-o como a bebida digna de povos "civilizados". No entanto, não introduziram quaisquer inovações no cultivo da videira.

Século VIII a XIIAlta Idade Média - Invasão dos Árabes


No início do Século VIII outras vagas de invasores se seguiram, desta vez vindas do Sul. Com a influência árabe começava um novo período para a vitivinicultura Ibérica.O Corão proibia o consumo de bebidas fermentadas, onde o vinho se inclui. No entanto, o emir de Córdoba que governava a Lusitânia, mostrou-se tolerante para com os cristãos, não proibindo a cultura da vinha nem a produção de vinho. Havia uma razão: para os Árabes, a agricultura era importantíssima, aplicando-se aos agricultores uma política baseada na benevolência e protecção, desde que estes se entregassem aos trabalhos rurais, para deles tirarem o melhor proveito. Mesmo no Algarve, onde o período do domínio árabe foi mais longo, ultrapassando cindo séculos, produziu-se sempre vinho, embora se seguissem os preceitos islâmicos.Lisboa manteve, deste modo, o seu comércio tradicional de exportação de vinho. Nos séculos XI e XII, com o domínio dos Almorávidas e Almoadas, os preceitos do Corão foram levados com maior rigor, dando-se, então, uma regressão na cultura da vinha.

Século XII a XIVBaixa Idade Média


Entre os séculos XII e XIII, o vinho constituiu o principal produto exportado. Documentos existentes, designadamente doações, legados, livros ou róis de aniversários, livros de tombos de bens, etc., confirmam a importância da vinha e do vinho no território português, mesmo antes do nascimento da nacionalidade. Conhecem-se doações que incluíam vinhas ao Mosteiro de Lorvão, entre 950 e 954.Entretanto, já se tinha iniciado a Reconquista Cristã. As lutas dão-se por todo o território e as constantes acções de guerra iam destruindo as culturas, incluindo a vinha. A fundação de Portugal, em 1143 por D. Afonso Henriques, e a conquista da totalidade do território português aos mouros, em 1249, permitiu que se instalassem Ordens religiosas, militares e monásticas, com destaque para os Templários, Hospitalários, Sant'Iago da Espada e Cister, que povoaram e arrotearam extensas regiões, tornando-se activos centros de colonização agrícola, alargando-se, deste modo, as áreas de cultivo da vinha.O vinho passou, então, a fazer parte da dieta do homem medieval começando a ter algum significado nos rendimentos dos senhores feudais. No entanto, muita da sua importância provinha também do seu papel nas cerimónias religiosas. Daí o interesse dos clérigos, igrejas e mosteiros, então em posição dominante, pela cultura da vinha.
Os vinhos de Portugal começaram a ser conhecidos até no norte da Europa. Consta que o duque de Lencastre, após o seu desembarque na Galiza, quando veio a Portugal em auxílio de D. João I na luta contra Castela, conhecendo já a fama dos nossos vinhos, mostrou desejo de provar o vinho de Ribadavia, tendo-o achado "muito forte e fogoso"...Foi na segunda metade do século XIV, que a produção de vinho começou a ter um grande desenvolvimento, renovando-se e incrementando-se a sua exportação.

Século XV – XVIIIdade Moderna - Renascimento


Nos séculos. XV e XVI, no período da expansão portuguesa, as naus e galeões que partiram em direcção à Índia, um dos produtos que transportavam era o vinho. No período áureo que se seguiu aos Descobrimentos, os vinhos portugueses constituíam lastro nas naus e caravelas que comercializavam os produtos trazidos do Brasil e do Oriente.Será talvez oportuno referirem-se aqui os vinhos de "Roda" ou de "Torna Viagem". Se pensarmos quanto tempo demoravam as viagens... Eram, na generalidade, cerca de seis longos meses em que os vinhos se mantinham nas barricas, espalhadas pelos porões das galés, sacudidas pelo balancear das ondas, ou expostos ao sol, ou por vezes até submersas na água dos do fundo dos navio... E o vinho melhorava!
Tal envelhecimento suave era proporcionado pelo calor dos porões ao passarem, pelo menos duas vezes, o Equador e pela permanência do vinho nos tonéis, tornando-os ímpares, preciosos e, como tal, vendidos a preços verdadeiramente fabulosos. O vinho de "roda" ou de "torna viagem" veio assim facultar o conhecimento empírico de um certo tipo de envelhecimento, cujas técnicas científicas se viriam a desenvolver posteriormente.Em meados do século XVI, Lisboa era o maior centro de consumo e distribuição de vinho do império - a expansão marítima portuguesa levava este produto aos quatro cantos do mundo. Chegados ao século XVII, o conjunto de publicações de várias obras de cariz geográfico e relatos de viagens, quer de autores portugueses, quer de autores estrangeiros, permite-nos entender o percurso histórico das zonas vitivinícolas portuguesas, o prestígio dos seus vinhos e a importância do consumo e do volume de exportações.

Século XVIII a XXIdade Contemporânea

Em 1703, Portugal e a Inglaterra assinaram o Tratado de Methwen, onde as trocas comerciais entre os dois países foram regulamentadas. Ficou estabelecido um regime especial para a entrada de vinhos portugueses em Inglaterra. A exportação de vinho conheceu então um novo incremento.No século XVIII, a vitivinicultura, tal como outros aspectos da vida nacional, sofreu a influência da forte personalidade do Marquês de Pombal. Assim, uma grande região beneficiou de uma série de medidas proteccionistas - a região do Alto Douro e o afamado Vinho do Porto. Em consequência da fama que este vinho tinha adquirido, verificou-se um aumento da sua procura por parte de outros países da Europa, para além da Inglaterra, importador tradicional. As altas cotações que o Vinho do Porto atingiu fizeram com que os produtores se preocupassem mais com a quantidade do que com a qualidade dos vinhos exportados, o que esteve na origem de uma grave crise.Para pôr fim a esta crise, o Marquês de Pombal criou, por alvará régio de 10 de Setembro de 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com o fim de disciplinar a produção e o comércio dos vinhos da região, prevendo ainda a necessidade de se fazer, urgentemente, a demarcação da região, o que veio a concretizar-se. Assim, segundo alguns investigadores, foi esta a primeira região demarcada oficialmente no mundo vitivinícola.O século XIX foi um período negro para a vitivinicultura. A praga da filoxera, que apareceu inicialmente na região do Douro em 1865, rapidamente se espalhou por todo o país, devastando a maior parte das regiões vinícolas. Colares foi a única excepção, porque a filoxera não se desenvolve nos terrenos de areia, onde as suas vinhas se cultivam, ainda hoje.Assim, para fazer face a este flagelo, logo em 1866, António Augusto de Aguiar, juntamente com João Inácio Ferreira Lapa e o Visconde de Vila Maior, foram encarregados de avaliar a situação dos centros vinícolas do país e de estudar os processos que neles se adoptavam. Este conhecimento da situação concreta da vitivinicultura portuguesa, levou António Augusto de Aguiar à nomeação de Comissário Régio na Exposição de Vinhos, realizada em Londres, em 1874. Foi justamente no âmbito da sua participação nesta exposição e da digressão científica que fez pelos países europeus produtores de vinhos, que desencadeou a análise crítica e audaz ao sector vitivinícola nacional, expressa nas famosas Conferências sobre Vinhos, proferidas por António Augusto de Aguiar, em 1875, no Teatro de D. Maria e, posteriormente, no da Trindade.O início do século XX, foi marcado pela Exposição Universal de Paris emblematicamente inaugurada em 1900. Portugal participou activamente neste evento, dedicando especial atenção à secção de Agricultura, por todos considerada o sector mais importante da nossa representação. Deste evento, ficou-nos a obra fundamental de B. C. Cincinnato da Costa, "Le Portugal Vinicole", editada especificamente para ser apresentada na exposição.Em 1907/1908, iniciou-se o processo de regulamentação oficial de várias outras denominações de origem portuguesas. Para além da região produtora de Vinho do Porto e dos vinhos de mesa Douro, demarcavam-se as regiões de produção de alguns vinhos, já então famosos, como são o caso dos vinhos da Madeira, Moscatel de Setúbal, Carcavelos, Dão, Colares e Vinho Verde.Com o Estado Novo (1926/1974), foi iniciada a "Organização Corporativa e de Coordenação Económica", com poderes de orientação e fiscalização do conjunto de actividades e organismos envolvidos. Foi neste contexto que se criou a Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal (1933), organismo corporativo dotado de grandes meios e cuja intervenção se marcava, fundamentalmente, na área da regularização do mercado.À Federação, seguiu-se a Junta Nacional do Vinho (JNV) (1937), organismo de âmbito mais alargado, que intervinha tendo em conta o equilíbrio entre a oferta e o escoamento, a evolução das produções e o armazenamento dos excedentes, em anos de grande produção, de forma a compensar os anos de escassez.A JNV veio a ser substituída em 1986 (D.L. nº 304/86 de 22 de Setembro) pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), organismo adaptado às estruturas impostas pela nova política de mercado decorrente da adesão de Portugal à Comunidade Europeia. Surge, então, uma nova perspectiva na economia portuguesa e, consequentemente, na viticultura. O conceito de Denominação de Origem foi harmonizado com a legislação comunitária, e foi criada a classificação de "Vinho Regional", para os vinhos de mesa com indicação geográfica, reforçando-se a política de qualidade dos vinhos portugueses.Com objectivos de gestão das Denominações de Origem e dos Vinhos Regionais, de aplicação, vigilância e cumprimento da respectiva regulamentação, foram constituídas Comissões Vitivinícolas Regionais (associações interprofissionais regidas por estatutos próprios), que têm um papel fundamental na preservação da qualidade e do prestígio dos vinhos portugueses. Actualmente estão reconhecidas e protegidas, na totalidade do território português, 32 Denominações de Origem e 8 Indicações Geográficas.

Algumas curiosidades históricas

Moscatel de Setúbal - (1381) Nesta data Portugal já exportava grande quantidade deste vinho para a Inglaterra. Vinho do Porto - o Tratado de Methwen (1703) assinado entre Portugal e a Grã-Bretanha, contribuiu para a popularidade deste vinho que beneficiava de taxas aduaneiras preferenciais. Durante o século XVIII, para os ingleses, vinho era praticamente sinónimo de vinho do Porto. Vinhos da Bairrada - No Reinado de D. Maria I (1734/1816) os vinhos portugueses adquiriram grande projecção, tendo-se iniciado a exportação de vinhos, com destaque para os desta região, que foram exportados para a América do Norte, França, Inglaterra e, em especial, para o Brasil, onde eram muito apreciados. Vinho de Bucelas - Com as Invasões Francesas (1808/1810) este vinho começou a ser conhecido internacionalmente. Wellington apreciava-o de tal maneira que o levou de presente ao então príncipe regente, mais tarde Jorge III de Inglaterra. Depois da Guerra Peninsular, este vinho tornou-se um hábito na corte Inglesa. No tempo de Shakespeare (1564/1613) o vinho de Bucelas era conhecido por "Lisbon Hock" (vinho branco de Lisboa) (1564/1613). Vinho de Carcavelos - (1808/1810) foi bem conhecido das tropas de Wellington que o levaram para Inglaterra, tendo sido, durante largos anos, exportado em grandes quantidades. Vinho da Madeira - (1808/1810) Considerado um dos vinhos de maior requinte nas cortes europeias, tendo chegado mesmo a ser usado como perfume para os lenços das damas da corte. Na corte inglesa este vinho rivalizava com o vinho do Porto. Shakespeare (1564/1613) referiu-se ao vinho da Madeira como essência preciosa, na sua peça "Henrique IV". O duque de Clarence, irmão de Eduardo IV (séc. XV) deixou o seu nome ligado a este vinho quando, ao ter sido sentenciado à morte na sequência de um atentado contra o seu irmão, escolheu morrer por afogamento num tonel de Malvasia da Madeira. Mas para além da Inglaterra, também a França, a Flandres e os Estados Unidos o importavam. Francisco I (1708/1765), orgulhava-se de o possuir e considerava-o "o mais rico e delicioso de todos os vinhos da Europa". As famílias importantes de Boston, Charleston, Nova Iorque e Filadélfia disputavam umas às outras os melhores vinhos da Madeira. Vinho do Pico - Açores - (Séc. XVIII) foi largamente exportado para o Norte da Europa e até mesmo para a Rússia. Depois da revolução (1917), foram encontradas garrafas de vinho "Verdelho do Pico" armazenadas nas caves dos antigos czares.

história das bebidas Vermouth



As origens A origem desta bebida é atribuída a Hippocrates "O pai da Medicina" em 460 AC na Ilha de COS, na Grécia quando preparou uma bebida resultante da maceração das flores de Dittano e Artemísia Absinthium (Losna) em vinho branco com alto teor de álcool e de açucares . Esta poção com propriedades terapêuticas recebeu o nome de Vinum Absinthianum também conhecido como Vinum Hippocraticum Na Roma antiga, já no período de Cícero e Plínio, o Vinum Absinthianum passou a ser enriquecido com novas ervas, plantas e frutos como o Tomilho, Alecrim, aipo, zimbro, romã e murta, sendo recomendado contra males de estômago. Com o comércio entre a republica de Veneza e o Oriente, chegaram as especiarias e o vinho Absinthianum ganhou um sabor ainda mais exótico e único com a maceração de gengibre, cravo da Índia, noz moscada , canela, coentro, camomila e Sândalo. A fama dos poderes terapêuticos e afrodisíacos deste vinho logo chegaria às cortes européias , especialmente no século XVII na corte da Baviera. É lá que o Vinum Absinthianum é rebatizado para VERMUT WEIN ( Vermute significa absinto em alemão.) Da Alemanha para a corte francesa, o VERMUT muda a grafia para VERMOUTH e permanece com este nome até hoje. Da França, o Vermouth chega ao Ducado de Savoia, na região do Piemonte na Itália, no final do século XVIII e é lá que o Vermouth começa a ser industrializado, conquistando o mundo inteiro. Os registros da primeira produção de Vermouth são de 1786 na Cidade de Turim. Mas a verdadeira consagração só ocorreria uns 80 anos mais tarde O Vermouth no Brasil Em 1863, na cidade de Turim, Luigi Rossi, Teofilo Sola e Alessandro Martini compram um negócio de vinhos e resolvem adicionar ao vinho uma mistura super secreta de ervas. A bebida resultante agrada tanto que em 1897 a Casa Martini & Rossi exporta nada menos que 300.000 caixas de Vermouth. No Brasil, o Vermouth chega com a Martini & Rossi em 1950 e pela legislação brasileira o Vermouth é classificado como "vinho aromatizado composto". Mais ou menos na mesma época, se instala no Brasil a Cinzano produzindo também o Vermouth. A Cinzano contudo ficou pouco tempo e fechou sua fabrica no Brasil. A Martini se consolida e amplia suas instalações divulgando a bebida como a bebida ideal para Cocktails ( Rabo de galo em inglês). Os Cocktails estão na moda : Negrone, Manhattan, Americano e Dry Martini .(Vide receitas no fim da materia) Na Rua Direita em São Paulo, no Mappin, se tomava às 5 horas da tarde os cocktails de Vermouth nas mesas revestidas de toalhas de linho, contrastando com a ofensiva comercial da Martini no Nordeste onde Luiz Gonzaga, o rei do Baião fazia shows populares patrocinados pela Martini. Na década de 60 a introdução do Vermute na Amazônia era feita por vendedores que corriam os pequenos vilarejos beirando o rio e entregando a bebida para ser experimentada. Na Segunda viagem do vendedor (A viagem de cobrança) o vendedor não raro, recebia como pagamento peles de jacaré, emas, araras e outras mercadorias locais que o vendedor vendia nos portos maiores para prestar contas à sua administração. Vale a pena abrir aqui um parêntese para falar sobre o Dry Martini, cocktail inventado em 1930 por um Barman italiano chamado Martini e onde o vermouth entra numa composição ínfima. Popularizado nos Estados Unidos, o Dry Martini na opinião do escritor Hemingway devia ser preparado mantendo o Vermouth muito ao longe. O Brasil é hoje o maior produtor de Vermouth da America Latina e o sétimo maior consumidor entre os 180 países onde a marca Martini está presente. A produção mundial do Vermouth Martini é de 15 a 17 milhões de caixas de 12 garrafas. No Brasil a produção é de aproximadamente 1 milhão de caixas de 12 garrafas. Como se faz um Vermouth O Vermouth é um vinho aromatizado com extrato de ervas naturais e fortificado com álcool retificado. No Processo, o vinho é tratado para eliminar sua cor e seus aromas, e serve de base para o aperitivo. A próxima etapa consiste na elaboração dos extratos. Os extratos são obtidos ou por maceração a frio ou por destilação em alambiques. Cada tipo de ervas gera um tipo de extrato. Em geral as ervas aromáticas são maceradas e as especiarias são destiladas. A mistura de extratos é acrescentada ao álcool retificado e adicionada ao vinho base . A seguir acrescenta-se o açúcar na forma de caramelo para dar a cor e a doçura e o liquido segue para o processo de filtração, estabilização a frio e engarrafamento. Em todas as etapas do processo, verifica-se a grande preocupação com a qualidade. Para começar, o vinho base é elaborado dentro das melhores técnicas de vinificação e sua graduação alcóolica é de 10 a 11 graus. A produção do álcool passa por uma etapa de retificação eliminando a presença de componentes metílicos na "cabeça" da coluna de destilação e os álcoois pesados no "rabo" da coluna . Este álcool é diluído na água para ser usado na maceração ou na destilação. Este mesmo álcool é acrescentado ao vinho para aumentar a graduação alcóolica do aperitivo até 15,5 graus. A água extraída de poços artesianos é desmineralizada, sua composição estritamente controlada passando por filtros de carvão e areia. A Martini recebe o açúcar e realiza seu próprio caramelo para conservar seus aromas típicos , mas o grande segredo dos Vermouths continua na elaboração dos extratos. A mistura de ervas é tão sofisticada que na Martini, durante muitos anos cada fabrica recebia as caixas com mais de 70 especiarias e apenas duas pessoas tinham a chave da sala de ervas e a formula da mistura. Hoje a Martini tem participação numa empresa sediada na Suíça que adquire todas as especiarias para todas as fabricas do mundo e despacha kits com as misturas já prontas. Mesmo assim, a formula continua super secreta, mais ou menos como a formula do xarope da Coca Cola e os funcionários que elaboram os extratos se envolvem apenas com uma parte da mistura, não conhecendo a formulação completa. As ervas são colhidas na época de sua maior aromatização; algumas depois da floração e outras depois da frutificação. Todas as ervas tem que ser usadas dentro do período de 1 ano de sua colheita. A sala das ervas tem temperatura controlada de 18 graus com umidade relativa do ar controlada e mantida em 60% para evitar a formação de fungos. As ervas menos voláteis são maceradas numa solução hidroalcoolica e colocadas em grandes misturadores que parecem enormes betoneiras horizontais onde a mistura de ervas e solução é permanentemente revolvida de forma a extrair todas as propriedades aromáticas das ervas. As ervas que tem princípio ativo mais volátil são misturadas à solução hidroalcoolica e sofre destilação em caldeiras de cobre onde se extrai os óleos aromáticos. As ervas são usadas para elaborar os Vermutes ou os vinhos quinados ( Bitter.) O Absintho é a erva básica para a produção dos Vermutes. A Quina é a erva para produção dos vinhos quinados ou Bitter. Curiosidade : Você sabia que o Macis é a casca da Noz Moscada ? No Norte do Brasil e na Africa, a Quina era consumida para combater a Febre Malária Alguns coquetéis famosos usando Vermouth Americano


Manhattan
5/10 Vermouth Rosso
3/10 Vermouth Rosso
5/10 Bitter
7/10 Whisky Bourbon
Casca de limão ou laranja
2 gotas de Angustura
Soda
1 cereja
* Preparado no mixer com gelo
* Preparado no mixer com gelo
Servido em cálice para coquetel
Servido em cálice para coquetel

Dry Martini- Tradicional
Dry Martini- Hemingway
2/10 Vermouth Dry
Gin
8/10 Gin
1 gota de Martini Dry
Casca de limão
Casca de limão
Azeitona furada com palito
Azeitona furada com palito
* Preparado no mixer com gelo
* Preparado no mixer com gelo
Servido em cálice para coquetel
Servido em cálice para coquetel

Negrone
½ Bitter
¼ Gin
¼ Vermouth tinto
Casca de limão
Nas Pedras - Servido em copo Old Fashion
Tradicional - no mixer em calice

história das bebidas tequila




Produzida na região demarca de Jalisco. A tequila é destilada a partir do coração do Agave Azul (variedade de maguey – babosa). Chega-se a este coração cortando é denominado “piña” poid, se parece com o abacaxi.
A “piña” é então cozida por até quatro dias, depois são moídas e misturadas com água, formando um suco doce chamado de “miel” que é imediatamente fermentado. As tequilas de qualidade inferior são feitas com 51% de açúcar de agave e 49% de açúcar de cana. Uma vez fermentado, o líquido é bidestilado. O álcool resultante é ajustado com água desmineralizada, para eliminar toda impureza, o liquido é então filtrado em filtros de celulose e carvão ativado.


A tequila pode ser envelhecida ou então é adicionado corante de caramelo para se atingir a coloração desejada.
TEQUILA BRANCA: muito jovem e ardente.
TEQUILA ABOCADO: também muito jovem e dourada com caramelo.
TEQUILA REPOSADO: descansa em carvalho por pelo menos seis meses.
TEQUILA AÑEJO: envelhecida no carvalho por pelo menos um ano que a torna mais suave.


Mezcal

Digamos que seja um tipo de tequila produzida geralmente fora da região de Jalisco e no seu preparo utiliza-se “piña” de Agave azul ou verde. Suas garrafas trazem, normalmente, o “gusano”, um verme que come as folhas do Agave e forma simbiose com a planta. Diz a tradição que quem tomar a última dose da garrafa come o verme em
seguida.

Pulque

Quando os espanhóis chegaram no México, encontraram esta bebida que era preparada pelos astecas a partir das folhas da babosa (maguey ou mezcal) e a rebatizaram de tequila (local onde a encontraram). O pulque estraga muito rápido, pois é apenas fermentado. A destilação foi introduzida pelos espanhóis, com o passar dos tempos o processo foi evoluindo e a qualidade da matéria prima foi sendo apurada resultando na tequila que conhecemos hoje. Portanto pode se dizer que o pulque é uma versão primitiva da tequila, embora ainda seja tomada no México nos dias de hoje.